Por que marcas usam influenciadoras virtuais?

Talvez não associe a denominação a uma influenciadora virtual brasileira que ganhou projeção internacional no Festival de Criatividade Cannes Lions, a Lu do Magalu.  Há outros exemplos no segmento de moda, nos Estados Unidos temos Lil Miquela, uma influenciadora virtual independente que representa o segmento de luxo, mas que não está vinculada a nenhuma marca em particular.  

A notoriedade dessa influenciadora virtual americana extrapola fronteiras, em diversos momentos aparece acompanhada de outras personalidades, tem até mesmo um namorado “humano”.

Criada em 2016 pela startup Brud, adquirida em 2021 pela Dapper Labs, empresa especializada em negócios para Web3, Lil Miquela foi criada para ser uma jovem influenciadora “descolada, engajada em pautas sociais e que está em Los Angeles para seguir o sonho de ser uma estrela pop global”. (Forbes)

Influenciadoras Virtuais no Brasil

No Brasil, observamos essa estratégia em algumas redes de varejo, como as Lojas Renner que dispõem da influenciadora virtual a Rennata, a Amaro tem a Mara. Acompanhamos recentemente o lançamento da influenciadora virtual Satiko um “avatar” da celebridade e, também, influenciadora digital Sabrina Satto.

Rennata é a influenciadora virtual das Lojas Renner. A persona da marca tem 34 anos e revela “Anda cada vez mais difícil se manter atualizada, tudo muda o tempo todo, assim como o feed das nossas redes sociais, por exemplo. Como eu estou sempre online, fico de olho em novidades que possam interessar o nosso público.” (UOL)

 

influenciador virtual o que é? Satiko - sabrina sato
Satiko é a influenciadora virtual da Sabrina Satto.

A adoção de influenciadoras virtuais é uma estratégia de humanização das marcas, mas, será que influencia os consumidores a adquirir os produtos que anunciam? 

Sabemos que os nativos digitais – integrantes da geração Z são mais propensos a acompanhar essas influenciadoras virtuais, para esses jovens, esse tipo de iniciativa é natural, faz parte do mundo em que vivem. 

O uso de influenciadoras virtuais pelas marcas revela mais do que uma tendência passageira — é um reflexo de como os consumidores, especialmente os mais jovens, se relacionam com o digital, a identidade e o consumo. compreender essas mudanças culturais e tecnológicas é essencial para construir marcas mais relevantes, conectadas e estratégicas. nesse cenário, a pesquisa de mercado e o branding desempenham um papel decisivo para orientar decisões mais conscientes e eficazes.

 

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